“A oferta dos medicamentos fica proibida enquanto não existirem evidências robustas, baseadas em pesquisas clínicas e reconhecidas pela comunidade científica, da eficácia deles para o tratamento precoce da patologia”.
Com essa decisão, a desembargadora Lúcia de Fátima Cerveira manteve proibido o uso da terapêutica preventiva contra a covid-19 na rede pública de Porto Alegre (RS).
Portanto, a população não pode usar a Ivermectina, a Azitromicina, a Hidroxicloroquina e a Cloroquina no enfrentamento ao coronavírus.
A magistrada negou recurso da prefeitura da capital, que tentava reverter uma liminar concedida ao Psol em primeira instância. Conforme a legenda, o tratamento não é eficaz.
Os advogados do Executivo municipal garantem que a decisão “retira a premissa básica do uso de um medicamento, sendo que a indicação cabe o médico”.
Além disso, a ação destaca que o município se baseou em evidências científicas para autorizar a distribuição dos medicamentos.
A prefeitura de Porto Alegre tem 20 dias para recorrer da decisão.
Reportagens publicadas mostram que cuidar da doença provocada pelo patógeno com antecedência ajuda a vencê-la.
Pacientes com covid-19 utilizaram os remédios mencionados anteriormente e tiveram melhora no quadro clínico. Além disso, cidades que optaram pela terapêutica registraram menos internações hospitalares, como Porto Feliz (SP)