Apesar de não contar com desfiles e demais atividades oficiais em 2021, o carnaval paulistano teve custo milionários para os pagadores de impostos da cidade de São Paulo.
A prefeitura paulistana manteve o repasse para entidades do setor. Dessa forma, blocos carnavalescos e escolas de samba receberam o total de R$ 31,5 milhões.
Em nota, a prefeitura alegou que o acordo já estava firmado e que os valores seriam, na verdade, relativos ao ano passado. “O contrato firmado com a SPturis, ainda em 2020, é de R$ 33 milhões e neste momento estão sendo estudadas alternativas para aplicação nos desfiles de 2022”, informou. O valor mencionado — de R$ 33 milhões — leva em consideração taxas e impostos.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) cancelou as festividades de carnaval.
A decisão contou até com a suspensão do ponto facultativo nas repartições públicas, o que foi definido no fim de janeiro. Mesmo sem a festa popular aparecer no calendário oficial do município, agremiações envolvidas com a folia contaram com as seguintes quantias.
Liga SP
Liga Independente das Escolas de Samba de São Paulo. Tem como associadas as 36 escolas de samba dos grupos especial e acesso (I e II).
→ R$ 27,1 milhões (cachês);
→ R$ R$ 488 mil (premiações).
- UESP
União das Escolas de Samba Paulistanas. Cuida dos desfiles das divisões inferiores das escolas de samba da capital paulista.
→ R$ 3,4 milhões (cachês);
→ R$ R$ 55 mil (premiações).
- Abasp
Associação de Bandas Carnavalescas de São Paulo. Apesar do nome, organiza alguns blocos de carnaval.
→ R$ 235 mil.
- ABBC
Associação das Bandas, Blocos e Cordões Carnavalescos de São Paulo. Assim como a Abasp, cuida do chamado carnaval de rua da cidade.
→ R$ 118 mil.