“Tratoraço” contra o aumento de ICMS do João Dória acontece dia 07/01

Sindicatos, associações, cooperativas e produtores se unem contra o aumento de impostos definido pelo Governador de São Paulo

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"Tratoraço" contra o Governador João Dória / Foto: Montagem
"Tratoraço" contra o Governador João Dória / Foto: Montagem

A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) emitiram nota oficial contra o aumento no ICMS publicado pelo governador de São Paulo, João Dória (PSDB).

Depois de falir o estado todo com lockdowns e medidas restritivas abusivas e sem planejamento que só levaram vantagens para alguns políticos e sem muito resultado no controle da pandemia, o aprendiz de ditador que governa o Estado de São Paulo começou a implantar diversas medidas aumentando impostos para que o Estado possa arrecadar mais. Estas medidas não agradaram muitos setores econômicos e as manifestações começam a aparecer, diminuindo ainda mais o capital político de Dória.

Em seu comunicado, a FAESP disse que tentou, por várias vezes, reverter o acréscimo na carga tributária, previsto para iniciar este mês, a fim de manter as alíquotas e benefícios atuais e evitar uma tributação maior sobre insumos, energia elétrica, hortifrutigranjeiros, combustíveis, carnes e demais produtos agropecuários. Mas os esforços da instituição foram em vão.

Graças às medidas de João Dória, mais de 150 sindicatos rurais, associações, cooperativas e produtores planejam uma grande manifestação chamada de “Tratoraço” na próxima quinta-feira (07) para demonstrar ao desGoverno Estadual toda a frustração do setor agropecuário paulista. Mais de 30 municípios do estado e diversos setores já confirmaram adesão ao movimento.

Foto: Montagem

“Buscamos, permanentemente, entendimento com o governo para evitar a aplicação dos decretos mencionados”, reiterou o presidente da federação. Ele adianta que caso as negociações não tenham sucesso, medidas judiciais serão tomadas.

O Fórum paulista de agronegócios já havia acusado João Dória de “aumento silencioso” de impostos em setembro de 2020. De acordo com a entidade, as medidas do governador diferem das políticas de tributações diferencias que são adotadas há 30 anos no estado.