A operação Lava Jato prendeu, na manhã desta quinta-feira (6), Alexandre Baldy, secretário estadual de Transportes Metropolitanos de SP, por suspeita de fraudes na Saúde.
Além dele, outras duas pessoas foram presas, entre elas um pesquisador da Fiocruz Guilherme Franco Netto.
Baldy foi preso na Operação Dardanários, contra desvios na Saúde no Rio de Janeiro e em São Paulo, envolvendo órgãos federais.
Segundo as investigações, o secretário de João Doria, também ex-ministro das Cidades no governo Temer, responde por atos suspeitos antes de assumir a pasta, responsável pelo metrô paulistano e pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.
Guilherme Franco Netto foi preso em Petrópolis.
De acordo com a PF, foi identificado um “conluio entre empresários e agentes públicos, que tinham por finalidade contratações dirigidas”.
A OperaçãoSeis mandados de prisão e onze de busca e apreensão foram cumpridos pela Policia Federal nesta quinta. Os mandados da operação Dardanários estão sendo cumpridos nas cidades de Petrópolis (RJ), Goiânia, Brasília, São Paulo e São José do Rio Preto (SP).
A investigação é um desdobramento das operações Fatura Exposta, Calicute e SOS, que tiveram o ex-governador Sérgio Cabral e gestores de seu governo (2007 a 2014) como investigados.
Os investigados responderão pelos crimes de corrupção, peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa, e após procedimentos de praxe, serão encaminhados ao sistema prisional e ficarão à disposição da justiça.
Os mandados judiciais, expedidos pela 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, estão sendo cumpridos pela Delegacia de Repressão a Corrupção e Combate a Crimes Financeiros (Delecor), com apoio do Ministério Público Federal (MPF).