A igreja não quer mas vai ser bom para população

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A reunião ocorreu na capital na ultima segunda feira (28) e o O Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) liberou a construção das cinco plataformas de ônibus da Estação Catedral na Praça das Bandeiras, região da igreja matriz.

O impasse sobre a construção das plataformas na praça se arrasta desde outubro de 2014, quando o conselho condicionou a obra à apresentação de um laudo garantindo que o fluxo de veículos não prejudica a igreja.

A prefeitura apresentou, em maio do ano passado, um laudo revelando que o tráfego de veículos não causava problemas à estrutura da Catedral.

Em setembro, o pároco da Catedral, o padre Francisco Jaber (padre Chico) e o secretário executivo do Ferp (Fórum das Entidades de Ribeirão Preto), Cantidio Maganini, foram ao Condephaat contestar o laudo apresentado pela prefeitura.

Ocorre que por anos o local e utilizado como ponto de embarque e desembarque para varias linhas de ônibus, mas o local não oferece qualquer estrutura para os usuários que hoje são por volta de 75 mil por dia.

A primeira plataforma esta prevista para ser construída na rua Visconde de Inhaúma.

Pelo projeto serão cinco plataformas, sendo duas na rua Florêncio de Abreu, duas na rua Américo Brasiliense, e uma na Visconde de Inhaúma.

Cada plataforma terá capacidade para atender ao embarque e desembarque de dois ônibus simultaneamente, e poderá abrigar até 120 passageiros.

Nos pontos localizados nas ruas Américo Brasiliense e Visconde de Inhaúma serão implantadas catracas, as plataformas serão delimitadas com paredes de vidro e terão portas automáticas para o acesso aos ônibus. Nessas condições, poderão embarcar quatro passageiros simultaneamente em cada ônibus, reduzindo o tempo de parada.

Já os pontos em frente à Catedral serão abertos, semelhantes aos que existem hoje no local, só que com uma cobertura maior para conforto dos passageiros.

O projeto, além de respeitar as recomendações do Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico) e não interferir no visual e na estrutura da Praça das Bandeiras, também vai manter os exemplares de árvores que estão no local.

Esta obra deve revitalizar a região, que passou a ter pequena frequência apos a diminuição da feira de artesanato que existia na região, o que propiciou a invasão de moradores de ruas e pessoas que fazem uso de drogas. Desta forma afastando as famílias do local.

O medo do Pároco e os frequentadores mais assíduos era que estas obras pudessem causar problemas na estrutura a igreja, mas a prefeitura garante que as obras do novo terminal de ônibus na Praça das Bandeiras, em frente à Catedral Metropolitana de São Sebastião, não vão prejudicar a estrutura do templo nem modificar o patrimônio do local. O projeto visa melhorar a pavimentação e as áreas de embarque, sem aumentar o tráfego de ônibus na região.

De acordo com Abdo, as obras devem melhorar a situação das ruas ao redor do quadrilátero da Praça das Bandeiras, uma vez que a atual pavimentação será substituída por placas de concreto armado, o que reduziria o impacto causado pelo trânsito de ônibus. A troca das tubulações e galerias de águas no entorno também foram incluídas no projeto, segundo o secretário.