Ele e mais três pessoas, que também foram detidas, são suspeitos de corrupção na compra emergencial de respiradores para pacientes com coronavírus.
Neves responsabilizou seu ex-chefe, o secretário estadual de Saúde, Edmar Santos, por ter autorizado todos contratos de quase um bilhão de reais, mas negou irregularidades.
Além dos respiradores, foram adquiridos sem licitação máscaras e testes rápidos. A ação batizada de Operação Mercadores do Caos conta com apoio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Sonegação Fiscal e aos Ilícitos contra a Ordem Tributária (GAESF/MPRJ), de agentes da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ) e da Delegacia Fazendária (DELFAZ).
O material apreendido servirá para instruir as próximas etapas da investigação que está em andamento. Há sigilo judicial decretado. Outros 13 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos na capital.
“As compras eram determinadas pelo secretário Edmar Santos ou com anuência dele. Outras pessoas também poderiam, eventualmente, demandar uma necessidade. Mas tudo era feito em consonância com o secretário. Ele avalizava o que era solicitado pelos quadros técnicos”, explicou Neves