O prefeito da capital amazonense, o ex-senador Arthur Virgílio (PSDB), afirmou à imprensa que a situação na capital está chegando ao “ponto da barbárie”, quando os médicos precisarão escolher quem deve morrer ou tem mais chance de lutar pela vida.
Na cidade, faltam aparelhos de tomografia, profissionais treinados, equipamentos de proteção individual (EPIs) e remédios. Segundo a imprensa, o prefeito pedirá ajuda até mesmo ao G-20, o grupo formado pelas 19 maiores economias do mundo mais a União Europeia, que juntos representam 90% do PIB mundial.
O PT afirmando que o PT foi incompetente nos últimos 16 anos
Em vídeo divulgado nas redes sociais, o senador Paulo Paim (PT-RS) lembrou do esgotamento da rede hospitalar pública, que já era deficitária antes mesmo da calamidade causada pelo coronavírus e cuja situação está próxima do caos. Estados como Pará, Ceará, Pernambuco, Amazonas e Rio de Janeiro já estão em alerta máximo, citou Paim.
Manaus a capital do Amazonas não tem 380 caixões ou valas únicas para os corpos
Quando se assiste na TV, o acumulo de corpos, enterro em vala única e até mesmo em sacos plásticos, pensa-se em milhares de corpos em curto tempo, mas o numero de mortos em todo estado do Amazonas é de 380, ou seja 6 vezes menos do que São Paulo, o numero de mortes e infectados no estado esta o dobro (proporcionalmente)
Veja a comparação abaixo
| Mortes | Numero/100 mil | população | confirmados | |
| 2.247 | 5.4 | 12,18 milhões | 26.158 | São Paulo |
| 380 | 10.1 | 3,874 milhões | 4.801 | amazonas |
Quem são os responsáveis pela calamidade?
Optaram em construir estádios, em um estado em que o futebol não tem representatividade, e deixaram a saúde de lado.
Mas este não é o único problema, provavelmente houveram desvios e investimentos desnecessários em setores que oferecem maior popularidade.
Últimos três governadores e suas respectivas coligações.
Wilson Miranda Lima – PSC/PRTB/REDE – 2018
José Melo – PMDB, PP, PT, PDT, PTB, PPS, PRB, PSDC, PPL, PCdoB – 2014
Omar Aziz – PR, PSB, PDT, PT, PSL, PSDC, PTdoB – 2010
É como ir para a guerra sem nenhuma arma’: médicos e MP relatam caos no Amazonas com a pandemia
“Sempre houve déficit no Amazonas, sempre faltou vaga. Sou formada há mais de 10 anos e sempre vi pacientes nos corredores das emergências porque não tem lugar nas enfermarias”, conta uma médica que atua em emergências, UTIs e em ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) de Manaus.
Hoje, a profissional está na linha de frente do combate ao novo coronavírus no Estado.
“A piora é substancial. Sem macas, agora os pacientes ficam em cadeiras nos corredores das emergências. São pessoas com suspeita de covid-19 contaminando todo mundo. A gente não sabe quem tem, quem não tem, porque até os exames estão em falta”, diz.
“A equipe de enfermagem também é a que mais sofre: eles não têm equipamentos de proteção individual. Não têm, simplesmente não têm.”
O povo escolhe seus comandantes e depois sofre pela própria escolha. O que resta agora e esperar um milagre, pois atitude não tiveram
