A testagem para identificar as pessoas que contraíram a Covid-19 ajuda a formular as estratégias de combate à doença.
Nas próximas semanas, os estados brasileiros vão receber do Ministério da Saúde mais de 3 milhões de testes.
Serão distribuídos quase um milhão de exames RT PCR que identificam a presença do vírus no organismo por meio das secreções do nariz ou da garganta. E mais de dois milhões de testes rápidos realizados por meio de uma picada no dedo.
O estado de São Paulo, que possui o maior número de casos e mortes, vai receber mais de 460 mil testes.
Depois vem o Rio de Janeiro com 348 mil, seguido por Minas Gerais, mais de 270 mil, e Pernambuco com 130 mil. Já o Amazonas, que sofre com a lotação de UTIS, vai receber 57 mil exames.
Dos quase um milhão de testes RT-PCR que serão distribuídos Brasil afora, mais de 680 mil foram comprados da Fiocruz e OPAS- Organização Panamericana de Saúde. Outros 300 mil foram doados, pela Petrobras.
Já os mais de dois milhões de testes rápidos que vão ajudar a diagnosticar a Covid-19 foram doados pela Vale.
Só da OPAS, o Ministério da Saúde assinou contrato para comprar 10 milhões de testes RT PCR.
Nesta semana, chegou o primeiro lote com 500 mil testes. A cada semana, deve chegar a mesma quantidade para abastecer os estados.
A previsão do governo federal é de adquirir mais de 46 milhões de testes, seja por compras ou doações.