Cloroquina também será usada em pacientes graves

O medicamento vinha sendo administrado somente em pacientes com situação crítica., cloroquina tem sido monitorada em hospitais brasileiros

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O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, afirmou que o uso de cloroquina será adotado também em pacientes de estado grave com infecção por coronavírus.

Até então, o medicamento vinha sendo administrado somente em pacientes com situação crítica. Já há alguns dias a aplicação da cloroquina tem sido monitorada em hospitais brasileiros, sob supervisão do Ministério da Saúde.

O ministro afirma que os resultados de estudos científicos mais recentes sobre a eficácia do remédio no caso da Covid-19 ainda são frágeis, como o publicado pelo New England, principal periódico de medicina do mundo. Contudo, ele tem feito teleconferência com médicos experientes antes de tomar decisões.   

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“Fiz uma reunião, em call, com David Uip, Fábio Jatene, Milton Arruda e Ederlon Rezende. Eu estou trabalhando com pouca gente, mas normalmente os cabeças brancas, aqueles que têm mais tempo e vivência, não só de sistema, mas de medicina. A gente está discutindo algumas possibilidades em tempos de tantas incertezas. É difícil, o papel, como a gente chama o trabalho científico, publicado no New England de ontem é muito frágil no caso da cloroquina.” 

Ainda segundo o ministro, mesmo com poucas evidências de que o medicamento tenha eficácia em pacientes graves, foi decidido, junto aos especialistas, que a cloroquina pode ser uma opção para evitar que mais pessoas infectadas precisem ir para o Centro de Tratamento Intensivo.

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“A gente teve uma sensação de que o uso compassivo, que é só nos críticos – a gente divide os pacientes em formas leves, graves e críticas – estamos adotando para os críticos, vamos adotar também para os graves, que são aqueles que vão para o hospital, mas não ainda necessitando de CTI, mesmo que as evidências sejam frágeis, para que os médicos possam ter a opção dentro da farmacopéia pública de poder utilizá-los.”

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Ministério da Saúde alerta que a cloroquina ainda não foi aprovada para uso no caso de infecção por conoravírus e que elaa está sendo administrada apenas em casos específicos, a critério médico.

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, as pessoas não podem se automedicar com cloroquina, principalmente por conta de seus efeitos colaterais, como problemas no fígado, no coração e nos olhos.

Idosos com 60 anos ou mais não devem frequentar locais públicos ou ter contato com outras pessoas. A máscara é recomendada para todos, principalmente para quem esta com sintomas de gripe e deve ser combinada com a limpeza frequente das mãos, descartada depois do uso e as mãos lavadas em seguida.

Se tiver qualquer sintoma de gripe, fique em isolamento domiciliar por 14 dias e só procure um hospital de referência se estiver com falta de ar. No isolamento é importante manter distância mínima de um metro das outras pessoas, janelas abertas para circulação do ar, porta fechada e limpar a maçaneta frequentemente com álcool 70% ou água sanitária. Siga as orientações do Ministério da Saúde para o isolamento.  

Para mais informações, acesse: saude.gov.br/coronavirus.

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