O Theatro Pedro II suspende suas atividades momentaneamente

Os espetáculos agendados para este período poderão ser remarcados, As visitas monitoradas também estão suspensas.

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THEATRO PEDRO II – COMUNICADO OFICIAL

O Theatro Pedro II, em respeito a seus frequentadores e seus funcionários, informa que está suspendendo suas atividades pelos  próximos  15 dias, conforme orientação oficial.

Os espetáculos agendados para este período poderão ser remarcados, portanto mantenham seus ingressos já comprados.

As visitas monitoradas também estão suspensas. Datas remarcadas serão devidamente informadas a todos pelas nossas redes sociais. Fiquem atentos às nossas comunicações.

A Diretoria

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Shows suspensos:

Com relação aos espetáculos produzidos localmente pela CMS Produtora (Pink Floyd Symphonic Tribute em 28/03, Show do Bita em  29/03 e Zélia Duncan e Paulinho Moska em 05/04, as novas datas serão divulgadas em breve.

4 amigos – Amigos de longa data, os comediantes Thiago Ventura, Dihh Lopes, Marcio Donato e Afonso Padilha se juntam para realizar este espetáculo de Stand Up Comedy de cara limpa, sem adereços e sempre com um convidado diferente e de referência no mercado.

Durante o espetáculo, os 4 se revezam no palco por cerca de 15 minutos cada, contando suas melhores observações do cotidiano e no final do espetáculo se reúnem no palco para contar assuntos pessoais um dos outros demonstrando o porquê são tão amigos. Com estilos diferentes, cada um com suas particularidades, o show “4 Amigos” tem todos os ingredientes que contagiam a plateia, trazendo problemas particulares para arrancar boas risadas.

Data: 17/03/2020

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Show “Os Imortais 30 anos” – Tributo ao Cazuza, Raul Seixas e Renato Russo.

OS IMORTAIS é um show de tributo aos maiores poetas da música brasileira dos anos 80, Cazuza, Raul Seixas e Renato Russo.

Com a missão de celebrar os trinta anos de imortalidade destes inesquecíveis artistas, Valerio Araújo, Dario Aaron e Ayrton Ramos interpretam Cazuza, Renato Russo e Raul Seixas, respectivamente, em uma turnê comemorativa.

Estes interpretes têm carreiras independentes e reconhecidas pelos fãs dos poetas, contudo, se uniram para uma tarefa inédita, realizar o sonho do público de ter Cazuza, Renato Russo e Raul Seixas juntos na mesma noite, no mesmo palco.

Data: 21/03/2020

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Deborah Colker “Rota”.

“Em Velox, espetáculo inspirado nos esportes, que tinha a emoção como linha condutora, trabalhamos com a força estática. A partir daí a palavra dinâmica tornou-se fundamental”.

Os conceitos de espaço, geometria, peso e volume foram sublinhados e fomos buscar novas direções para explorá-los. Introduzir leveza, fluidez, ao estudo da física do movimento. Brincar com a seriedade.

O espetáculo abre com Mozart. Os bailarinos adentram o palco impregnados da vitalidade, do humor, da sexualidade, irreverência e personalidade desse gênio e sua música.

ROTA são linhas, círculos, mapas. Possibilidades de caminhos, descobrimentos. A exploração de vários planos e níveis, ocupação integral do espaço.

ROTA foi organizado em dois atos. O primeiro com quatro movimentos, nomeados como uma partitura musical: 1 – Allegro, 2 – Ostinato, 3 – Vigoroso, 4 – Presto. Nestes quatro movimentos foi utilizado o vocabulário do balé clássico, brincando com gestos do cotidiano e movimentos de chão; imprimindo força, leveza, humor, velocidade, dinâmica.

Este ato abre inspirado nos adolescentes. Suas histórias, trapalhadas, graça e beleza. Sua garra e seu desejo pelo mundo. E fecha com um barco inspirado nos desenhos animados e na alegria contagiante do Incrível Exército de Brancaleone.

O segundo ato é dividido em dois movimentos: 1 – Gravidade e 2 – Roda. Gravidade surgiu da atmosfera que envolve os astronautas, do deslocamento dentro de uma nave, da ausência de gravidade. As várias possibilidades de caminhar em suspensão. Uma nova densidade, um novo estado.

A roda é inspirada nos parques de diversões, na rotação da Terra. Todos os movimentos, dentro e fora da roda, buscam a ideia da circularidade, Fluxo circular contínuo e simples.

Data: 24/03/2020

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THEATRO PEDRO II e sua Historia.

Durante cinco décadas, o Pedro II foi a principal referência cultural de Ribeirão Preto. Foi o centro de acontecimentos políticos e sociais, recebendo grandes companhias teatrais e operísticas do exterior.

Cinema – Na década de 1960, o prédio passou por reforma que o descaracterizou. Vários elementos decorativos foram destruídos, a plateia foi reduzida e placas de madeira encobriram camarotes, frisas e galerias laterais para transformá-lo em cinema.

Os sinais da decadência na década de 1960 levaram o Pedro II a mudar de proprietários. A Companhia Cervejaria Antarctica adquiriu a Companhia Cervejaria Paulista, antiga proprietária.

Caverna do Diabo” – Entre as décadas de 1950 e 70, o subsolo do teatro foi transformado em salão de bailes de carnaval. Fora do período carnavalesco, era transformado em sala de jogos. O local ficou conhecido como “Caverna do Diabo”.

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Tombamento – Artistas, intelectuais, cidadãos e políticos realizaram campanhas pela preservação do prédio e pelo resgate de sua função cultural. No dia 7 de maio de 1982, os defensores conseguiram uma vitória: o prédio foi tombado pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo).

Restauração – Em maio de 1991 teve início a primeira etapa de restauração e modernização do teatro. Em janeiro de 1993 começou a segunda etapa. Um concerto de música erudita em abril de 1994 arrecadou US$ 10 mil para a recuperação. Em 1996, o Theatro Pedro II foi reinaugurado.

O incêndio – Em 15 de julho de 1980 o Theatro Pedro II viveu sua tragédia com o incêndio que destruiu a cobertura, o forro do palco e grande parte do interior. O fogo comprometeu a estrutura.

Foto: Divulgação

Reconstrução – A reforma durou cinco anos. O restauro das características arquitetônicas originais recuperaram o Pedro II e ampliaram suas funções, transformando-o no terceiro maior teatro de ópera do país em capacidade de público. 

A reforma – Na fase de reforma, a cúpula metálica da plateia principal foi reconstruída e a caixa cênica rebaixada em seis metros. Foi criado um subsolo com mais dois níveis: espaços para serviços de apoio artístico, oficina de cenário, carpintaria e almoxarifado técnico.

Auditório Meira Junior – O prédio possui um teatro de câmara no subsolo com capacidade para 200 pessoas. O Teatro Meira Júnior tem porte para espetáculos ou palestras.

Sala de balé – O quarto pavimento foi adaptado para abrigar uma sala com infraestrutura para ensaios.

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Modernização – As obras ofereceram novos recursos ao teatro, como mecânica cênica e infraestrutura de serviços, como elevadores especiais, painéis acústicos, sistema computadorizado de iluminação e de climatização, camarins e mecanismos de combate a incêndio.

Cúpula – O projeto da cúpula foi assinado por Tomie Ohtake. Para cobri-la foram feitas duas cúpulas de gesso estrutural, uma delas recortada. Entre elas foram afixadas lâmpadas especiais, que fazem varar luz por entre os recortes, criando um efeito escultural. Um lustre de cristal de 1.400 quilos, com 2,70 metros de altura por 2,2 metros de largura completa a obra.

Restauro – Uma equipe de aproximadamente dez especialistas procedentes da região de Ouro Preto e Belo Horizonte (MG) recorreram a plantas do projeto original, fotos de época, documentos textuais e até entrevistaram antigos moradores da cidade para levantar informações para o restauro.

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Sala dos Espelhos – O foyer, também conhecido como Sala dos Espelhos, foi recuperado. Ela comporta três lustres de cristal em estilo art déco. Das seis fiadas de espelhos que recobrem as paredes, três foram preservadas e restauradas por serem de cristal bisotê italiano. As demais permanecem em vidro nacional, como à época da construção do teatro.

Uma descoberta na Sala dos Espelhos foi a da extinta técnica do spolvero – considerada uma raridade arquitetônica – na pintura decorativa que emoldura todo o espaço.

A Sala dos Espelhos pode receber apresentações de música de câmara, solos instrumentais e recitais de canto lírico.

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O Theatro Pedro II É Nosso – O mês de junho de 2017 passou a ser um marco importante para história do município de Ribeirão Preto, além de completar seus 161 anos, a cidade recebeu a doação oficial do prédio do Theatro Pedro II.

Por documento o terreno pertencia ao Governo do Estado de São Paulo, após anos de burocracia e negociação, em 2015 começou o processo de doação do prédio para o município.

Esse processo teve fim no dia 10 de junho de 2017, quando foi realizada uma solenidade com a presença do então Governador do Estado, Geraldo Alckmin, do prefeito de Ribeirão Preto, Antônio Duarte Nogueira Jr. e da presidente da Fundação D. Pedro II, mantenedora do Theatro Pedro II, Mariana Aude Jábali, cerimônia esta, que concretizou o recebimento da escritura de doação do Theatro Pedro II. 

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Fundação Dom Pedro II – Foi criada para administrar o Pedro II, no dia 19 de julho de 1995 pelas leis complementares nº 465 e 503. Denominada Fundação D. Pedro II, tem como tarefa principal definir a forma de ocupação do teatro.

A Fundação D. Pedro II tem a finalidade de:

  • orientar, incentivar e patrocinar atividades artísticas e culturais,
  • promover a defesa do patrimônio histórico-cultural do município e em especial do Theatro Pedro II,
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