Ribeirão Preto registra dois óbitos por dengue em 2019

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foto arquivo

A Secretaria Municipal da Saúde confirmou na tarde desta quinta-feira, 25 de abril de 2019, o registro de duas vítimas fatais, em Ribeirão Preto, em decorrência de casos graves de dengue.

Os pacientes são um homem de 73 anos, hospitalizado por causa de dengue durante 16 dias, portador de doenças associadas, que evoluiu com pneumonia e veio a óbito no dia 22 de abril, e uma mulher de 44 anos, também portadora de doenças associadas, que esteve internada na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da avenida Treze de Maio e faleceu  também na segunda-feira, 22, com diagnóstico definitivo para dengue no dia 23.

Até o momento, pelo menos em um dos casos a sorologia já demonstrou ser a dengue tipo 2.

“Infelizmente temos que comunicar dois casos de dengue graves que evoluíram para óbitos nos últimos dias. O diagnóstico definitivo foi confirmado hoje”, disse o secretário municipal da Saúde, Sandro Scarpelini.

Dez cidades do Estado de São Paulo concentram 53% dos casos.

O Estado de São Paulo vive uma das maiores epidemias de dengue, com mais de 85 mil casos e 53 mortes no período entre 1º janeiro e 15 abril de 2019.

Em Ribeirão Preto, o último Boletim Epidemiológico, divulgado em 15 de abril, pelo Departamento de Vigilância em Saúde e Planejamento da Secretaria Municipal da Saúde, mostra que em 2019 foram confirmados 1.443 casos da doença na cidade.

As cidades de Bauru, Araraquara, São José do Rio Preto, Andradina, Barretos, Campinas, São Joaquim da Barra, São Paulo, Fernandópolis e Birigui concentram 53% dos casos de dengue do Estado.

Em Araraquara, cidade da região com 233 mil habitantes, são mais de oito mil casos confirmados da doença em 2019 e cinco mortes.

Em Bauru, já foram confirmados 13.650 casos da doença e 12 mortes.

O secretário da Saúde de Ribeirão Preto, Sandro Scarpelini, afirma que o trabalho de combate e prevenção à dengue na cidade está sendo feito sem trégua. São ações diárias, com equipes de Agentes de Combate a Endemias nas ruas com campanhas de conscientização, treinamentos de equipes e nebulização frequente e os números estão dentro dos parâmetros aceitáveis, se comparado às demais cidades do Estado. Contudo, os índices de infestação do mosquito continuam muito altos, mantendo em risco de epidemia a cidade.

O Secretário ainda ressalta que 80% dos casos de dengue estão nas casas das pessoas e a conscientização da população é fundamental.

“Cada morador deve cuidar do seu quintal, eliminando focos de água parada para que o mosquito não se desenvolva, para continuarmos a manter a doença na cidade em patamares baixos e para que não ocorram mais mortes”, alerta Scarpelini.