Espetáculo “ferramentas da casa quebrada” está de volta em apresentação única

0
1157

Sucesso de público, o espetáculo “ferramentas da casa quebrada” está de volta a Ribeirão Preto em apresentação única no dia 29 de setembro, sábado, no Teatro Santarosa. A envolvente história de origem russa reuniu 2,4 mil espectadores pelas cidades onde passou, incluindo Araraquara, Franca, Campinas, Batatais, Pontal e Ribeirão Preto.

O espetáculo é uma adaptação do conto “Kótin, o provedor e Platonida”, do escritor Nikolai Leskov (1831-1895), que acompanha a história de Konstantin Pizónski e Platonida Andrêievna, em uma narrativa que trata de temas polêmicos para a época e, ao mesmo tempo, muito atuais, como intolerância religiosa, machismo e misoginia, debate sobre gênero, abuso e violência. A peça trazida pela Casa da Arte Multi Meios e o grupo de teatro Fora do sériO, que completa 30 anos de realizações artísticas, tem direção de Jonas Golfeto e conta com as atrizes Isabela Graeff, Míriam Fontana e Renata Martelli revezando-se entre narradoras e personagens.

Segundo Míriam, que integra o grupo Fora do sériO desde sua fundação, é uma alegria trazer o espetáculo de volta à cidade. “A recepção do público ribeirão-pretano à primeira apresentação na cidade foi muito calorosa. As pessoas que assistiram abraçaram a peça e muitas outras que não puderam estar presentes manifestaram vontade  de participar deste espetáculo teatral, por isso será um prazer trazer esta nova e única apresentação a Ribeirão Preto”, comenta.

Após passar por Araraquara, Batatais, Franca, Pontal, Ribeirão Preto e Campinas, o grupo Fora do sériO foi contemplado com o ProAC (Programa de Ação Cultural) para Circulação de Espetáculo para a temporada de apresentação em 2019 em mais seis cidades: Pradópolis, São Joaquim da Barra, Bebedouro, São Carlos, Catanduva e Campinas.

SINOPSE

Numa pequena cidade da Rússia do século XIX a vida é determinada e conduzida pelo ódio alimentado por briga religiosa, pelo rigor do inverno, pelo esforço do corpo em busca da sobrevivência, pelas epidemias, pelas guerras e pelo amor que brota em terras inférteis.