Não havia intérprete de libras para estabelecer comunicação com os deficientes surdos.
É serio que nem um dos vereadores dispões em seus gabinetes pessoas que façam a linguagem de LIBRAS? O dinheiro do contribuinte só serve para pizza.
Constrangimento é a expressão que retrata o que houve ontem, segunda-feira (4), na Câmara Municipal de Ribeirão Preto. Haveria uma reunião para discutir a acessibilidade aos deficientes. O presidente da comissão responsável, o vereador Ramon Faustino reuniu importantes figuras do segmento e tudo levava a crer que os temas seriam desenvolvidos com profundidade. As imagens da TV Câmara não deixam dúvida. Infelizmente isso não aconteceu.
Para discutir acessibilidade faltou um item essencial: acessibilidade. Com a presença de surdos na plateia, simplesmente não havia intérpretes de libras para facilitar a comunicação do evento. Depois de iniciada a reunião, populares presentes ao local interromperam a sessão e solicitaram a presença de um tradutor de libras.
“É o mínimo que se espera de uma reunião que quer debater a inclusão”, disse uma munícipe. Ramon acolheu o pedido e infirmou, no microfone, que iria garantir que, no próximo encontro, houvesse o profissional. “Hoje não temos essa estrutura para ter esse profissional nas nossas reuniões, apenas para as sessões”, disse. Ramon ainda tentou que um dos presentes, voluntariamente, fizesse a tradução, mas a comissão acabou determinando o adiamento do encontro. Patrícia Francisco, mãe de um deficiente auditivo, presente na plateia, ressaltou que as garantias dos deficientes devem ser respeitadas. Na tentativa de contornar o problema, já que parte da plateia deixava o local, foi adiada a reunião para a próxima segunda-feira. O Grupo Thathi convidou o vereador para discutir o fato, mas ele não pode comparecer. Veja o vídeo da TV Câmera:
Com informações de thathi.com.br