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Brasil Reforça Presença Militar na Fronteira em Meio a Tensões entre Venezuela e Guiana

Silêncio de Lula sobre Venezuela Causa Desconforto nas Forças Armadas em Meio a Tensões com a Guiana

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Silêncio de Lula sobre Venezuela Causa Desconforto nas Forças Armadas em Meio a Tensões com a Guiana

Aumento de Tropas na Fronteira Norte Pode Impactar Relações Diplomáticas

O Brasil intensificou sua presença militar na fronteira norte do país em meio a crescentes tensões entre Venezuela e Guiana. O motivo central da disputa é o referendo sobre os direitos da Venezuela sobre a região de Essequibo, programado para este domingo (3). O território em questão, alvo de disputa desde 1899, representa cerca de dois terços do território atual da Guiana.

Resumo: O Ministério da Defesa brasileiro anunciou um aumento nas ações de defesa na fronteira norte do país diante das tensões entre Venezuela e Guiana relacionadas ao referendo sobre a região de Essequibo. A disputa, que remonta a 1899, envolve um território de 160 mil km² com uma população de 120 mil pessoas e ganhou destaque pela presença de bilhões de barris de petróleo.

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A secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, Gisela Maria Figueiredo Padovan, expressou preocupação com o ambiente tensionado entre os países vizinhos. Ela destacou o esforço do Brasil para buscar uma solução pacífica, preferencialmente por meio do diálogo bilateral ou da Corte Internacional de Justiça (CIJ). A Guiana solicitou uma liminar na CIJ para suspender o referendo, mas a Venezuela não reconhece a jurisdição da Corte nesse caso, evocando o Acordo de Genebra de 1966 como único instrumento válido.

O Brasil busca evitar questões militares na região, enfatizando a natureza interna do referendo venezuelano. A diplomacia brasileira defende a resolução pacífica por meio de mecanismos legais, respeitando o Acordo de Genebra e reforçando a importância da paz e cooperação na América do Sul. A intensificação militar brasileira pode ter implicações nas relações diplomáticas, dada a complexidade do contexto geopolítico regional.

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Matéria Completa: O Brasil anunciou um reforço significativo em suas operações militares na fronteira norte do país em meio ao agravamento das tensões entre Venezuela e Guiana. O foco central do conflito é o referendo programado para este domingo (3), no qual os venezuelanos votarão sobre os direitos da Venezuela sobre a região de Essequibo, disputada desde 1899 e considerada rica em recursos, incluindo bilhões de barris de petróleo.

O Ministério da Defesa emitiu uma nota informando que as “ações de defesa têm sido intensificadas na região da fronteira ao Norte do país, promovendo maior presença militar.” A medida busca lidar com o aumento das tensões, especialmente considerando o potencial impacto na estabilidade da região.

Gisela Maria Figueiredo Padovan, secretária de América Latina e Caribe do Itamaraty, expressou a preocupação do governo brasileiro com o ambiente tensionado entre os países vizinhos. Destacou que o Brasil busca uma solução pacífica para a disputa, preferencialmente através do diálogo bilateral ou, se necessário, utilizando a Corte Internacional de Justiça (CIJ). A Guiana entrou com uma liminar na CIJ para suspender o referendo, mas a Venezuela não reconhece a jurisdição da Corte nesse caso, argumentando que o Acordo de Genebra de 1966 é o único instrumento válido para resolver a controvérsia.

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A diplomacia brasileira ressalta que o país não tem interesse em questões militares na região e enfatiza que o referendo venezuelano é uma questão interna do país. O Brasil busca soluções legais e pacíficas, respeitando acordos internacionais, e reforça a importância da América do Sul como uma região de paz e cooperação. A intensificação militar brasileira pode ter implicações nas relações diplomáticas, considerando a complexidade do cenário geopolítico regional.

o silêncio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em relação à tentativa de Nicolás Maduro de anexar parte da Guiana está gerando mal-estar nas Forças Armadas brasileiras. A ausência de posicionamento contrasta com as declarações do presidente sobre conflitos em outras partes do mundo, como Ucrânia e Faixa de Gaza. A situação local é vista como potencialmente arriscada para o Brasil, e a falta de resposta do governo preocupa as instituições militares.

O governo de Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT), está enfrentando críticas das Forças Armadas brasileiras devido à ausência de uma posição oficial sobre a tentativa de Nicolás Maduro de anexar parte da Guiana. Enquanto o presidente se manifestou sobre conflitos em áreas distantes, como Ucrânia e Faixa de Gaza, a falta de pronunciamento sobre uma situação local e potencialmente arriscada para o Brasil está causando desconforto nas instituições militares.

Maduro anunciou a intenção de anexar a região de Essequibo, que abrange 160 mil km² e representa 74% do território da Guiana. Essa área é rica em recursos naturais, incluindo petróleo e minerais, e tem acesso ao Oceano Atlântico. A decisão de Maduro aumentou as tensões na região e gerou preocupações sobre possíveis impactos para o Brasil.

A aliança política entre Lula e Maduro também está sendo questionada, especialmente depois de Lula ter minimizado críticas ao regime venezuelano durante a visita de Maduro ao Brasil em maio. O presidente brasileiro classificou muitas dessas críticas como “narrativas”.

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está enfrentando críticas das Forças Armadas brasileiras devido à ausência de uma posição oficial sobre a tentativa de Nicolás Maduro de anexar parte da Guiana. Enquanto Lula emitiu posicionamentos sobre conflitos em áreas distantes, como Ucrânia e Faixa de Gaza, a falta de pronunciamento sobre uma situação local, que é vista como potencialmente arriscada para o Brasil, está causando desconforto nas instituições militares.

A tentativa de Maduro de anexar a região de Essequibo, que cobre 160 mil km² e representa 74% do território da Guiana, gerou tensões na região. Essa área é rica em recursos naturais, incluindo petróleo e minerais, e tem acesso ao Oceano Atlântico. A falta de resposta do governo brasileiro em meio a esse cenário preocupa as Forças Armadas, que consideram o conflito local como o único capaz de impor riscos ao Brasil.

A aliança política entre Lula e Maduro também está sendo questionada diante do silêncio do presidente brasileiro sobre a questão. Em maio, durante a visita de Maduro ao Brasil, Lula minimizou críticas ao regime venezuelano, afirmando que muitas delas eram “narrativas”. A ausência de uma posição clara sobre a tentativa de anexação da Guiana por Maduro coloca em foco a relação entre os dois líderes e as consequências diplomáticas dessa postura.

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