Criado em 1958 pelo jornalista Plácido Manaia Nunes (1934-2007), o Troféu Imprensa já premiou a mulher mais bela, o artista mais simpático e até a melhor orquestra e o comentarista econômico, mas perdeu relevância ao longo de quase cinco décadas. Será exibido hoje (22) à noite pelo SBT.
O programa já teve diversos formatos e inúmeras categorias _algumas rapidamente esquecidas. Nos primeiros anos, era realizado um grande show, com atrações musicais. Os indicados compareciam, e os escolhidos já recebiam seus troféus. Quem faltava, não ganhava, e o prêmio passava para o segundo ou até o terceiro colocados.
Em 1976, Silvio Santos fez até uma brincadeira. Os vencedores ganharam um envelope contendo uma chave. Aquele que conseguisse dar partida em um carro o levava para casa. Chico Anysio (1931-2012) foi o sortudo.
Todo ano, categorias eram adicionadas e retiradas sem critério. Em 1977, por exemplo, Pepita Rodrigues foi eleita a mulher mais bonita da TV e o destaque feminino da TV em 1976, enquanto Chico Buarque foi o destaque masculino.
Outra categoria constante nos anos 1970 e 1980 era a de melhor jurado, já que praticamente todos os programas de auditório tinham o seu próprio júri para avaliar calouros. Em 1977, Elke Maravilha foi eleita a melhor jurada de 1976, enquanto Pedro de Lara venceu em 1981.
Entre 1986 e 1988, a categoria momento mais marcante escolheu cenas que ficaram guardadas na memória do telespectador: a morte de Tancredo Neves (1985), a explosão do ônibus espacial Challenger (1986) e o acidente com vazamento de césio em Goiânia (1987).
Vale a pena assistir a premiação para que você possa ter conhecimento sobre quais são os indicados ao prêmio de acordo com cada categoria. A equipe que escolher os ganhadores tem uma difícil tarefa pela frente, ainda mais porque os indicados sempre são profissionais muito qualificados