“Nós acreditamos que até o final do ano, ou começo do ano que vem, tenhamos o resultado dos estudos sobre a eficácia desse medicamento”,
Diz o diretor administrativo do laboratório, Sérgio Perussi, destacando que outros cinco lotes da substância serão destindo à Furp nos próximos cinco meses.
Poderão fazer uso da substância, por livre escolha, aqueles que possuam laudo médico comprovando o diagnóstico, e que assinem um termo de consentimento e responsabilidade.
As pílulas não serão comercializadas, estando disponível apenas em hospitais.
Estudos clínicos
Na primeira fase da pesquisa, dez pacientes serão avaliados para determinar a segurança das doses. Caso a fosfoetanolamina não apresente efeitos colaterais graves, os testes passarão a ser realizados com mais 21 pacientes em cada grupo de tumor diferente.
Serão estudados os efeitos em pacientes com tumores na cabeça e pescoço, pulmão, mama, cólon e reto, colo uterino, próstata, melanoma, pâncreas, estômago e fígado. Constatados sinais de atividade da substância, o estágio seguinte incluirá 20 pacientes em cada grupo.
A fosfoetanolamina não tem registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e seus efeitos nos pacientes ainda são desconhecidos.
Por outro lado são inúmeros relatos de pacientes que usaram este medicamento e apresentaram melhoras consideráveis na qualidade de vida.