Com dezenas de relatos de pessoas que fizeram uso da pílula e testemunha melhoras importantes, o assunto tomou corpo e passou a ser defendida por alguns e atacada por outros.
É claro que existem interesses contra um remédio de custo baixíssimo em contra partida aos habituais usados no tratamento do câncer, que tem seus custos altíssimos e nem sempre disponível.
A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que permite a comercialização e uso da chamada “pílula do câncer da USP” mesmo sem registro da Anvisa, apesar de estudos oficiais estarem em fase inicial.
Por conta e risco do paciente.
A sanção da lei número 13.269, de 13 de abril de 2016, foi publicada no Diário Oficial da União desta quinta-feira (14). O artigo 1º destaca que “esta Lei autoriza o uso da substância fosfoetanolamina sintética por pacientes diagnosticados com neoplasia maligna”.
O artigo 2º ressalta, porém, que só “poderão fazer uso da fosfoetanolamina sintética, por livre escolha”, os pacientes que apresentarem “laudo médico que comprove o diagnóstico” e “assinatura de termo de consentimento e responsabilidade pelo paciente ou seu representante legal”.
A fosfoetanolamina foi sintetizada no Instituto de Química da USP por uma equipe de pesquisadores chefiada por Gilberto Chierice. Apesar da falta de registro, cápsulas da substância eram distribuídas gratuitamente pelo pesquisador no campus da USP em São Carlos.
Fechamento laboratório
A Universidade de São Paulo (USP) tinha fechado o laboratório de São Carlos que produzia a fosfoetanolamina sintética, e não ficou claro quem fará a produção e distribuição das pílulas.
Uma esperança
Para aqueles que são acometidos por esta doença, renasce uma esperança e após a aprovação da produção, podera ocorrer os “testes” com os maiores interessados, e estes poderão confirmar ou não a eficácia destas pílulas.