No dia 6 de fevereiro de 2016, o Comercial empatou com a Catanduvense em 2 a 2, resultado que rendeu apenas um ponto ao Leão do Norte.
Um resultado normal para o início de uma competição do Campeonato Paulista da Série A3, se não fosse uma das partidas que levantaram as suspeitas para o início das investigações do Juizado do Torcedor, do Tribunal de Justiça de São Paulo, e do Ministério Público do Estado, para fraudes em partidas de futebol, como levantou a Agência Estado, naquela ocasião.
O comercial não esta sendo investigado, apenas a Catanduvense é investigada, embora a diretoria do clube confirme que recebeu propostas para entregar o resultado, desde que fosse por mais de 4 gols de diferença, o que foi recusado, e não aconteceu.
Nesta quarta-feira, 6, em decorrência das investigações, a Polícia Civil iniciou a operação Game Over, na qual foram presas sete pessoas, entre elas um ex-goleiro do América de São José do Rio Preto, outro clube sob suspeita.
A polícia desbaratou nesta quarta-feira uma quadrilha internacional que subornava técnicos e jogadores de futebol profissional no Brasil para manipular resultados de jogos e lucrar em casas de apostas asiáticas e europeias.
As fraudes aconteciam principalmente em campeonatos estaduais – séries A2, A3 e B (quarta divisão) do Paulista e em torneios da primeira divisão de Estados do Norte e do Nordeste do país, segundo as investigações.
Os placares eram acertados previamente e enviados antes de as partidas acontecerem para lideranças da quadrilha na Indonésia, Malásia e China.
Os criminosos então apostavam grandes quantidades de dinheiro nesses placares – muitos deles improváveis – em casas de apostas da Ásia e da Europa.
Muitas delas trabalham com apostas em uma grande variedade de esportes e modalidades em todo o mundo, inclusive jogos de futebol de times pequenos no interior do Brasil.
Embora esse tipo de aposta seja proibido no Brasil, é legal em muitos países e movimenta milhões de dólares – é possível literalmente apostar em qualquer coisa.