O presidente afastado do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues, se diz arrependido e espera poder ajudar a justiça brasileira com seus depoimentos nas investigações da Operação Sevandija, disse em carta lida por seu advogado, Daniel Rondi, na tarde deste sábado, 3.
A delação de Rodrigues, realizada ainda no mês de setembro, foi utilizado pelos promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Polícia Federal para a deflagração da Operação Mamãe Noel, a segunda da Sevandija.
“Errei, porque aceitei a possibilidade de ser remunerado pela pessoa que seria a mais favorecida: a ex-advogada do sindicato”, diz Rodrigues em trecho que cita Maria Zuely Alves Librandi, mentora e beneficiada dos honorários advocatícios indevidos pagos pela Prefeitura. Ela moveu uma ação no ano de 1997 em nome de servidores públicos que exigiam a reposição de perdas salariais do Plano Collor. “Meu erro foi ter sido seduzido para encerrar uma luta que, na Justiça, poderia ser indevida”, afirma.
Traiu todos servidores, traiu a população da cidade e traiu seus parceiros de armação.
O funcionário públicos municipais, que pagam mensalmente para terem seus direitos defendidos, parece que não vão se posicionar contra o traídos, a população idem, mas será que os seus parceiros na roubalheira terão a mesma posição?
Fragilizado
O advogado informou que Wagner Rodrigues se sente fragilizado com as informações divulgadas na imprensa. “Ele está bastante aturdido com tudo isso”.
Mudança de ideia
“Existia uma discussão judicial, e nesta discussão judicial, ninguém sabe até hoje o resultado. O que ele errou, foi de aceitar o argumento de alguns de que o servidor não perderia e de que ele ganharia, então isso é o que o MP entende que é de errado, criminoso e que desencadeou toda situação de ilegalidade”, concluiu o advogado.
A nós só resta lamentar, pois o Presidente do Sindicato não sabia o que estava fazendo. Pobre homem rico.