Na abertura do evento na segunda-feira (25), os organizadores estimavam um faturamento igual ao do ano passado.
O número, divulgado na tarde desta sexta-feira durante entrevista coletiva dos organizadores, supera em R$ 50 milhões o montante de vendas da edição passada.
Segundo a direção, o saldo é atribuído a fatores como valorização de commodities como a soja e a articulação dos bancos na oferta de linhas de crédito.
“Acho o número muito positivo, muito alvissareiro, porque havia temores de que houvesse uma queda forte de vendas por conta desse clima [crise econômica]. Isso mostra a pujança desse setor econômico do agronegócio que, de fato, está sustentando a economia do Brasil”,
diz o presidente da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Carlos Pastoriza.
O balanço fechado será divulgado no dia 1º de maio.
De acordo com o presidente da Agrishow e da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, o montante pode ultrapassar os R$ 2 bilhões na divulgação do resultado consolidado, em maio.
“Há uma convicção de que possivelmente alcançaremos ou até poderemos passar dos R$ 2 bilhões, o que demonstra à organização o desenvolvimento em um momento de grande dificuldade na política econômica”,
afirma.
Apesar das altas, o número de visitantes foi 6% menor em relação ao ano passado, totalizando 150 mil pessoas. Fato que organizadores e expositores relacionam à presença de visitantes mais intencionados em finalizar compras.