Centrais sindicais convocam uma greve geral de trabalhadores para esta sexta-feira (28) em um protesto contra as reformas trabalhista e da Previdência que tramitam na Câmara dos Deputados e podem ser votadas nas próximas semanas. A greve geral o é organizada pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e UGT, CTB, Força Sindical, CSB, NCST, Conlutas e CGTB todas centrar de esquerda que viviam da ajuda do governo federal, e temem perder o recebimento de pagamento obrigatória das contribuições sindicais, que faz parte do projeto de renovação das leis trabalhistas.
Em São Paulo, ao menos cinco categorias nas setores de transporte, bancário e de educação já confirmaram que vão aderir às manifestações.
Outros sindicatos farão assembleias ao longo da semana para decidir sobre sua participação.
Pode haver paralisações que durem poucas horas até greves que durem o dia inteiro.
Confira abaixo as categorias da região metropolitana de São Paulo que decidiram aderir ou farão assembleias sobre o tema:
Em Ribeirão já confirmaram que vão aderir à greve os bancários, os funcionários do judiciário, professores e os motoristas do transporte coletivo.
Os motoristas aprovaram a paralisação, em assembleia no Sindicato dos Empregados.
Servidores do Poder Judiciário do Estado de São Paulo (Assojuris) está convocando os funcionários. A entidade foi uma das principais mobilizadoras dos movimentos contrários às reformas propostas, até o momento.
Trabalhadores dos Correios (que da prejuízo todos os anos) realizarão a assembleia, porém é dada como certa a adesão ao movimento já partir de quinta-feira, 27.
Professores e funcionários das escolas municipais do município devem parar mais uma vez, ja que estavam em greve até o inicio da semana.
O Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) já aderiu à greve.