Contemplado em um edital do ProAC da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, o Instituto Paulista de Cidades Criativas e Identidades Culturais (IPCCIC) realizou hoje, 7 de abril, em Santo Antonio da Alegria, o Seminário Identidades Culturais: a busca pela Cidade Criativa. O encontro abordou temas das cidades de Brodowski, Batatais, Altinópolis, Cassia dos Coqueiros, Cajuru, Serra Azul, Serrana e do município sede.
“Estas cidades estão geograficamente próximas, um atrativo importante para formação de redes de gestão”, explicou Lilian Rosa, presidente do IPCCIC.
O conteúdo apresentado foi organizado depois de uma visita feita pelos pesquisadores do Instituto em todas essas cidades e realizado um diagnóstico inicial. “Cada cidade tem sua especificidade, mas têm também muitas coisas em comum. Estamos trabalhando com essas leituras”, contou a vice-presidente Adriana Silva.
A iniciativa colabora com o avanço do trabalho de campo dos pesquisadores do Instituto, que em setembro do ano passado entregaram um plano de ação para a cidade de Ribeirão Preto propondo várias estratégias para uma gestão mais criativa.
“Estamos aprimorando uma metodologia de coleta e análise de dados a partir das identidades culturais das cidades que colabora, sobremaneira, na compreensão da realidade e propõe estratégias criativas de gestão”, completou Lilian Rosa.
O prefeito de Santo Antonio da Alegria, João Baptista Mateus de Lima, anfitrião no Seminário, recebeu a equipe do Instituto no dia 4 de março e em um passeio pela cidade mostrou as potencialidades do município, na área da Economia Criativa. Entre suas expectativas está a criação da “rua da gastronomia”, com a instalação de vários empreendimentos.
Um ponto comum entre todos esses municípios são as festas de Reis. Todas elas fomentam e recebem companhias no primeiro mês do ano. No caso de Santo Antonio da Alegria têm ainda os Ternos de Congada, uma manifestação cultural cada vez menos praticada no país, devido ao envelhecimento dos membros ativos desta celebração.
O turismo cultural, ecológico e rural, oportuno nestas localidades, pode ser ainda criativo e é muito importante na geração de trabalho e renda.
“Vamos mostrar exemplos que dialogam com a realidade das cidades participantes do cenário de maneira a ilustrar todo o referencial teórico com o qual o Instituto trabalha”, concluiu Rosalinda Chedian, economista do grupo.