Angelo Pessini, Secretário Municipal de Administração, compareceu à audiência da CEE, assim como já havia atendido uma convocação da Câmara para sabatina em sessão extraordinária no dia 23 do mês de março, e se prontificou a responder aos questionamentos feitos pelos vereadores e também atendeu os servidores que tinham dúvida e puderam fazer perguntas diretamente ao secretário.
Já o atual Presidente do Sindicato dos Servidores, Laerte Carlos Augusto, não atendeu ao convite feito pela presidência da CEE. Além de não comparecer à audiência pública, Laerte Carlos Augusto não enviou qualquer ofício à Câmara para justificar a ausência e nem manteve qualquer tipo de contato informal para avisar que não estaria presente. A atitude do presidente do Sindicato dos Servidores irritou o vereador e presidente da Comissão Especial de Estudos, Renato Zucoloto.
“… Nós temos muitas perguntas pra fazer ao senhor (Laerte Carlos Augusto). Eu estou aqui com a delação premiada do senhor Wagner Rodrigues e tem alguns questionamentos que a gente quer fazer aqui, no âmbito da CEE. E vocês pedem pra transformar a CEE em CPI e, eventualmente, nós vamos apurar isso. Mas não é pra ver a responsabilidade da Prefeitura não, é pra ver a responsabilidade do Sindicato… Se o senhor quisesse vir aqui; mostrar a cara aqui na Câmara e atender essas pessoas que estão aqui e pra responder os nossos questionamentos, que são muitos, não são poucos não…”, enfatizou o vereador e presidente da CEE, Renato Zucoloto, mandando um recado direto e incisivo ao atual presidente do Sindicato dos Servidores Municipais de Ribeirão Preto, Laerte Carlos Augusto, que era o vice de Wagner Rodrigues durante os acordos firmados em 2008 e 2012 entre sindicato e prefeitura para o pagamento aos servidores das parcelas referentes à defasagem salarial durante a época do chamado “Plano Collor”.
O vereador Renato Zucoloto (PP) ainda afirmou que vai insistir em convidar o ex-presidente do Sindicato dos Servidores Municipais, Wagner Rodrigues, e o atual presidente Laerte Carlos Augusto para as próximas audiências públicas da CEE dos 28%.
Lucas Bretas