Programação
CPFL inicia a retirada de postes do Calçadão
Foram retirados quatro postes no Calçadão da Rua Tibiriçá, entre as ruas General Osório e São Sebastião
CPFL (Companhia Paulista de Força e Luz), que é a concessionária de energia elétrica de Ribeirão Preto e região, iniciou nesta sexta-feira, dia 1º de abril, a remoção dos postes do Calçadão. Foram retirados quatro postes no trecho do Calçadão da Rua Tibiriçá, entre as ruas General Osório e São Sebastião.
Segundo o secretário de Obras Públicas, engenheiro Abranche Fuad Abdo, a previsão é de que numa primeira fase sejam retirados 14 postes de um total de 50.
Já estão em funcionamento, com a rede subterrânea, 88 postes, com lâmpadas de Led, que foram instalados para substituir os 50 postes a serem retirados retirados.
O gerente da CPFL Paulista, Marcos Mielo, esclarece que a programação da retirada dos postes seguirá os trechos em que as empresas de telefonia forem retirando os cabos de internet e telefonia. “Os serviços aconteceram conforme o previsto e sem intercorrências. Vamos dar sequência à remoção”, informa Marcos Mielo.
Durante o andamento da obra, não há risco de falta de energia para o clientes, salvo em situações de emergência e/ou programadas.
Outro fator que surgiu só agora:
Uma reunião sem data definida entre a prefeitura, associação comercial, Conseg (Conselho de Segurança) do Centro e a Polícia Militar discutirá se a instalação dos sombreiros de fato ocorrerá. Pode ser que a instalação atrapalhe a visão das câmeras do Olhos de Águia.
O presidente da Acirp (Associação Comercial e Industrial de Ribeirão Preto), Antonio Carlos Maçonetto, declarou ontem que a maioria dos comerciantes que deveria se adaptar à nova fiação subterrânea – requisito para retirada dos postes de concreto – já fez a adaptação. “Apenas duas lojas ainda não concluíram a adaptação, mas já estão efetuando as alterações”.
Maçonetto diz ser contra uma comissão de comerciantes ser responsável pela manutenção do Calçadão. “O Calçadão é uma via pública e, sendo assim, é de responsabilidade única da prefeitura. A associação defende que a administração municipal crie uma subprefeitura para o Centro. A Acirp gostaria que a obra não tivesse se prolongado por tanto tempo e que os prazos inicialmente anunciados tivessem sido cumpridos”, conclui.
Manutenção é desafio
A manutenção do Calçadão após ficar pronto será o próximo desafio, mas ainda não há definição sobre a questão.
O presidente da Amec (Amigos, Moradores e Empresários do Centro), Marcos Zeri Ferreira, anunciou que a entidade obteve nesta quinta-feira (31), da Câmara, uma verba de R$ 80 mil que será utilizada para adquirir uma máquina para lavar o piso do Calçadão. Os recursos, explica, serão direcionados a quem for responsável pela manutenção do espaço.
“Pedimos à prefeitura a criação de uma subsecretaria ou mesmo de uma subprefeitura para o Centro. A área central merece cuidados especiais, tem prédios históricos, o Calçadão”, pontuou.
Ferreira sugeriu também a formação de um pequeno grupo composto por comerciantes e por representantes da administração municipal para auxiliar na administração do Calçadão.